Festa infantil

Cia Lúdica- Viva Open Mall

2º aniversário de Felipe

Em um dia como hoje fica um pouco difícil colocar em palavras todos os sentimentos que estamos vivendo.

Acabei escolhendo um sentimento que venho experimentando nos últimos meses, a sucessão de despedidas que é ver um filho crescer. Pois é, é uma despedida atrás da outra.

Outro dia eu estava olhando a Peppa Pig com ele e o Papai Pig se referiu à sua infância como "quando eu era só um porquinho, eu não sabia nada sobre a vida"... eu parei e pensei, essa história de ser SÓ uma criança não é bem assim... SÓ se refere a pouco, a somente, a escassez... isso traz um sentido de que uma criança é um ser humano ainda incompleto.

Pois bem, talvez nós devêssemos olhar para uma criança e ver algo muito maior.

É justamente em uma criança que está o maior potencial de um ser humano.

É em uma criança que mora aquela folha de papel em branco onde poderemos desenhar os mais belos traços de uma vida cheia de propósitos.

É em uma criança que temos um livro de folhas em branco onde pode nascer uma linda história de amor.

É em uma criança que se esconde uma trilha estreita que nos leva a mais bela praia onde vamos repousar nossa alma.

O Felipe hoje faz 2 anos e ainda carrega muitas páginas em branco. Quem de nós aqui tem este privilégio??? Talvez 10 ou 20 amadas crianças que aqui estão.

Estes dias comecei a me despedir do bebezão que tem um idioma particular que só ele sabe falar, ele começou a falar a nossa língua.

Há alguns meses me despedi do bebê que não pedia muita coisa, apenas olhava e aceitava... ou não... mas aquele bebezinho não existe mais.

Ele não precisa mais de colo para se locomover. Minha lombar agradece, mas aquele abracinho leve, com perninhas encolhidas não existe mais.

Quando eu dava mamá para ele no verão de 2021, ele deitava a cabecinha no meu ombro e começa a suar. Eu assoprava a careca dele bem de leve e segurava com cuidado sua nuca, pois o pescoço ainda era frágil... este nenê não existe mais.

E quantos Felipes vão deixar de existir assim que os anos forem passando? Quantas despedidas eu ainda vou viver até que ele venha conversar comigo sobre a primeira namorada?

Com tantas despedidas que vivi nestes últimos dois anos eu aprendi que vivê-las é a melhor coisa que poderia estar acontecendo. Se eu estou me despedindo de cada fase é porque eu estava lá, perto dele, sentindo cada batida do seu coração.

A mensagem que eu quero deixar aqui, vale para tudo na vida: Viva o hoje, o agora, com toda a sua força, pois as despedidas vão te mostrar que a vida não vai te esperar.

Sou muito grato por ter a família que tenho. A Marcele é a mãe que o Felipe escolheu e isso estava escrito em algum lugar.

Eu tenho o privilégio de viver todos os dias o amor que eles trocam um com o outro. Podem ter certeza de que isto me inspira a ser o melhor pai que eu poderia ser.

O que o Felipe tem hoje?

O papai e mamãe que transpiram amor.

Ele tem dois vovôs olhando para ele lá em cima.

Duas avós abraçando-o quase todos os dias.

Tem uma tia e um tio no coração.

Uma dinda que ama ele e o dindo que amou o quanto pode até partir.

Ele tem vocês, os amigos que torcem por ele e só trazer boas energias.

Ele tem os pais genitores e todo o seu sistema familiar que estará sempre presente e jamais será esquecido, pois lhe deram a vida, seu bem mais precioso.

O Felipe ainda terá muitas fases para avançar, evoluir, crescer!

Filho, na vida não temos certeza de nada, mas pode ficar seguro de que o papai e a mamãe estarão atrás de ti se despedindo de cada fase da tua vida, sempre mirando o horizonte, porque a paz olha para frente.

Obrigado a todos vocês por compartilharem o amor, é só o amor que pode tornar bela e alegre uma despedida.

Tilmo e Marcele